Mesmo depois de
dois mil anos e apesar de apenas 28% da população mundial ser cristã atualmente,
Jesus Cristo continua sendo o nome mais conhecido de toda a história da
humanidade.
Isso, por si
só, já é uma prova cabal da importância do seu Advento para todo o planeta,
mesmo entre os bilhões daqueles que não se consideram cristãos.
O feito de se
manter vivo nos corações e mentes da humanidade por tanto tempo torna-se ainda
mais impressionante quando se observa que a própria Igreja Romana foi a
que mais fez para prejudicar a imagem do Cristo.
Sepultando o verdadeiro
cristianismo tornando-a religião de estado no ano 300 D.C.; retirando
a Reencarnação da Bíblia no ano 553 D.C.; negociando perdões por
ouro; promovendo atrocidades como cruzadas, inquisições, guerras santas;
etc.; a Igreja Romana, ao longo dos séculos, maculou de múltiplas formas a Divina
Mensagem do Senhor, porém, o Cristo permaneceu firme diante de tudo isso, como uma
rocha enfrentando o mar bravio, vencendo todas as intempéries com a força do
Amor.
Mas nem mesmo o
Natal escapou dos ataques trevosos.
Em 273 D.C., para
aumentar a adesão de Roma ao cristianismo, o rei Aureliano definiu o dia 25 de
dezembro, dia em que era reverenciado no império o Deus Mithra – o Invicto
Deus Sol, como a data do nascimento do Cristo e das celebrações do Natal.
A crença no Invicto
Deus Sol Mitra chegou no império por volta de 70 D.C. através dos militares
romanos, os quais a adquiriram dos persas e tinha como grande objetivo celebrar
o início do solstício de inverno, hábito multimilenar muito comum entre os
grandes povos do hemisfério norte da época.
Gradativamente,
o Natal foi sendo enxertado com os hábitos de outros povos não cristãos de
acordo com os interesses do império e da sua sucessora a Igreja Romana, como
por exemplo o Yule, festa dos povos nórdicos vikings para o início do
solstício de inverno no dia 21 de dezembro, que trouxe o pinheiro e vários
outros símbolos festivos para o Natal da Igreja Romana.
Dessas fusões
surgiu o Papai Noel por volta do século X, uma combinação típica de Roma
entre as comemorações para São Nicolau do século III/IV e as crenças em Odin da
festa nórdica Yule mencionada acima.
Assim, paulatinamente
através dos séculos, o Natal do Cristo foi perdendo o seu sublime significado
original e foi se tornando a festa pagã que testemunhamos hoje, onde famílias
comem em excesso, bebem o que não deviam, trocam presentes entre os que não
precisam e falam de Papai Noel, enquanto o verdadeiro Aniversariante do Dia
é ignorado.
O que comemoramos
atualmente é o Natal com Papai Noel, não o Natal com Cristo.
Tal hábito
parece não ser tão importante, afinal, o Cristo é o Ser mais lembrado de todos
os tempos, não é mesmo? Não é bem assim. Há um grave prejuízo espiritual para a
humanidade com essa tradição materialista pagã.
Em 2010 durante
uma palestra em Brasília, Divaldo Pereira Franco, renomado médium da seara
espírita, afirmou que, durante o Natal, a psicosfera do Cristo
aproximava-se do orbe em resposta aos pensamentos no Cristo emitidos por nós
terrícolas.
Assim, é o
nosso pensamento coletivo que atrai, mas também pode atrair outras coisas. Pode
até mesmo repelir Aquele que é o Redentor da Humanidade – patrocinador da
Transformação Planetária, tema que abordaremos especificamente num futuro post.
Dessa forma, a
pergunta que devemos nos fazer é, em nosso Natal, quando bebemos, comemos e nos
presenteamos desnecessariamente, estamos atraindo o Cristo ou outra coisa para
as nossas vidas e para a humanidade?
Sathya Sai Baba
(1926 – 2011) – o Avatar (manifestação divina) da Nova Era, cujas referências a
essa elevadíssima autoridade espiritual podemos encontrar tanto no Livro SaiBaba. O Homem dos Milagres como no impressionante vídeo Divaldo Franco vai à Índia Visitar Sai Baba, durante o Natal de 1972 na Índia, afirmou que a “forma
como celebram [a humanidade] atualmente o Natal mostra o quanto os homens
têm-se afastado dos ideais do Cristo”.
Ele mesmo,
apesar de hindu e com milhões de seguidores tanto hindus como de muitas outras
crenças, celebrou o Natal todos os anos durante a Sua Atividade na Terra,
fazendo questão de afirmar que assim que deveria ser comemorado o Natal do
Cristo: relembrando a Sua Vida, meditando sobre a Sua Mensagem e reafirmando os
votos de seguir os Seus Mandamentos.
“[...] quando
celebramos o nascimento de Cristo, decidam levar uma vida de serviço amoroso ao
necessitado, ao desvalido, ao angustiado, ao desconsolado. Cultivem tolerância
e paciência, caridade e magnanimidade. Conservem com carinho os ideais que Ele
estabeleceu e pratiquem-nos em sua vida cotidiana.”
Sathya Sai Baba – Natal
em Bangalore, Índia – 24/12/1972
E assim faremos.
Não propomos
uma ruptura abrupta com as tradições pagãs enraizadas há milênios em nosso
psiquismo e dos nossos próximos, porém, podemos muito contribuir para esse Fim
dos Maus Tempos se, em nosso Natal, convidemos o Cristo para a celebração, tomando
alguns poucos minutos para compartilhar com os presentes na comemoração algumas
questões importantíssimas sobre o Advento do Cristo na Terra:
O que
estamos comemorando hoje?
R: O
Nascimento do Cristo.
Quem foi o
Cristo?
R: O Filho, o
Sublime Mensageiro, o Enviado de Deus para a humanidade.
Qual é a principal
Mensagem do Cristo?
R: O Amor.
Como devemos
fazer para praticar esse Amor do Cristo?
R: Perdoar
as ofensas, Tolerar os que não pensam como nós e principalmente e acima de tudo
praticar a Caridade para com os que sofrem.
O que
ganhamos seguindo esses Mandamentos?
R: A Vida
Eterna, a Paz e a Verdadeira Felicidade já aqui na Terra e muito mais além dela.
Vamos todos
orar para Ele?
Senhor
Jesus, na Vossa Data, nós vos pedimos,
Que
a Sua Presença esteja neste lar
Que
a sua Paz faça morada em nossos corações
Que
a Sua Luz ilumine os nossos passos
E
que o Seu Amor alimente a nossa alma
Hoje,
agora e para todo o sempre
Amém













Comentários
Postar um comentário