Continuando as
reflexões anteriores a respeito, onde ultrapassamos as barreiras científicas
que estavam nos deixando despreparados para o mais provável, ou seja, as
incontáveis e inimagináveis civilizações inteligentes nesta galáxia e em
todo o Universo, aqui analisaremos o gigantesco esforço em tempo e dinheiro
das grandes nações na busca de vida no espaço, em particular da vida
inteligente.
Se observarmos
a evolução da civilização humana com uma visão bem ampla, sem nos perdermos nos
detalhes pois é natural flutuações menores dentro dessa percepção mais abrangente,
notamos uma tendência geral ao longo da história:
1. O homem das cavernas, inicialmente, ataca o seu
vizinho da caverna mais próxima, depois, com a evolução, as cavernas se unem e
então, uma tribo de um vale passa a disputar com a de outro vale.
2. Mais à frente, as tribos se unem em pequenos
feudos e partem para cima dos outros feudos próximos.
3. Em seguida, os feudos se unem, formam estados e
atacam outros estados.
4. Hoje, temos a união dos estados, os grandes
blocos como a União Europeia, a OTAN, a ONU, os blocos político-econômicos do ocidente,
do oriente, da América do Sul, etc.
Vemos, nesse
ritmo, a seguinte tendência:
1. Numa
primeira fase, há o conflito entre unidades sociais menores.
2. Numa segunda fase, essas unidades se unem e
começam conflitos com seus equivalentes em unidades sociais maiores.
Acreditamos que
o motivo desse comportamento humano seja a proximidade da sua origem animal
violenta – temos não mais de 250 mil anos, absolutamente nada na escala de
evolução da vida na Terra – aliada à evolução incessante do transporte e da
comunicação na civilização humana, as quais encurtam as distâncias entre as
entidades sociais outrora distantes que tendem assim a se aproximar, se unirem
e ficarem cada vez maiores, e esse processo parece continuar.
Na fase em que
estamos no orbe hoje, vemos os estados unindo-se em grandes blocos os
quais já estão se atritando há algum tempo, basta citarmos as maiores guerras
do século XX e XXI e a atual guerra da Ucrânia, cujo pano de fundo não passa de
uma disputa entre o bloco do oriente e o do ocidente.
O problema
dessa escala crescente de conflito-depois-união é a capacidade bélica
exponencialmente crescente que ela acarreta em seu bojo, a qual desagua na
reflexão anterior: ou saltamos inteligentemente o ciclo histórico e atingimos a
União Planetária, ou devolvemos a Terra aos insetos e as plantas.
Também podemos
inferir que as civilizações interplanetárias que sobreviveram a esse ponto
crítico da evolução – O Grande Filtro – tenderiam naturalmente a uma União Interplanetária,
uma vez que o conflito interestelar que se poderia supor não seria uma opção,
pois os levariam a uma extinção mútua imediata, e eles já teriam ultrapassado
essa fase básica em seus próprios planetas.
Essa deduzida
União Interplanetária seria também multimilenar, organizada e consolidada, com
protocolos muito avançados de cooperação e contato entre civilizações
inteligentes extraterrestres nos seus diversos níveis evolutivos, incluindo o
nosso.
É preciso
destacar que essa abordagem deduzida da União Interplanetária se alinha perfeitamente
com as informações de respeitadas referências espirituais como o grande médium
Chico Xavier e outros videntes, ufólogos e sensitivos de renome.
Assim, mais uma
vez, nada de sairmos por aí no espaço esbarrando em planetas apanhando
de uns e trucidando outros para “salvarmos” a galáxia como nos filmes
hollywoodianos, tudo já estaria pronto, pacificado e muito bem regulado nas
estrelas.
Nós não deveríamos nos admirar com isso, uma vez que seres atrasados como nós já ensaiamos também uma organização e
uma união entre as entidades políticas, para somarmos esforços no interesse
comum a todos: a ONU.
A ONU só não
consegue ainda o seu objetivo maior, pois as grandes entidades políticas (os grandes
blocos) estão tendendo primeiro a se conflagrarem na última das guerras,
seguindo o atavismo psíquico multimilenar da nossa humanidade.
Segue a pergunta:
a nossa deduzida Federação ou União Interplanetária veria hoje em nossa humanidade
condições mínimas para um contato do nosso planeta com eles? Evidentemente
não, inclusive já concluímos isso com mais detalhes em trabalhos precedentes.
Ora, o próximo
passo é concluirmos que essa Federação nos acompanhe bem de perto, não para nos
contatar, mas sim para evitar o contato antes do momento adequado, evitando
aqui descobertas prematuras que possam abrir o espaço para nossa humanidade.
Nessa perspectiva,
a nossa atual incompetência tecnológica para vencermos a gravidade e cruzarmos
as acachapantes distâncias interplanetárias, bem como nós pesquisarmos tanto o
espaço e não acharmos nada de interessante, talvez seja tudo parte do
planejamento criterioso da nossa deduzida União de Planetas.
E isso não
deveria nos surpreender. No livro Não Será em 2012, é relatado por Chico Xavier
que, ao pisar na Lua em 20 Jul 1969, “o homem finalmente ingressou na
comunidade planetária” – o que seria um protocolo interplanetário evidentemente
– e que o Cristo, ouvindo o apelo de “potências angélicas de outros orbes”, convocou
uma reunião para “deliberar sobre o futuro de nosso planeta”.
Nesse relato, Chico
Xavier mostra, implicitamente, que os seres angelicais interplanetários não
estavam nada satisfeitos com o nosso avanço para o espaço nas condições em que
estamos, o que faria todo o sentido pois, se aqui mesmo na Terra, nós nos
discriminamos por tonalidades da pele e modos de pensar, como aceitaríamos
raças evoluidíssimas que nem a forma humana teriam, poderiam parecer mais com
insetos, lagartos ou baleias, só para darmos alguns exemplos?
Resumindo, não
adianta buscarmos no espaço a vida inteligente que desprezamos na Terra.
As grandes
nações estariam, portanto, perdendo tempo e oceanos de dinheiro, pois todos os seus
imensos esforços nessa busca estariam na direção errada. Se quisermos realmente
encontrá-los, melhor seria nos esforçarmos para atingirmos a Paz Planetária,
pois, sem Paz na Terra, nada encontraremos nos céus.
Essa abordagem
teria uma tripla vantagem:
1. Nos livraria
de vez do auto-aniquilamento.
2. Pouparia inimagináveis
montantes de recursos em armas que poderiam eliminar a pobreza e a miséria no
planeta.
3. Traria, de graça e sem qualquer custo
adicional, a vida inteligente das estrelas até nós, nem precisaríamos sair da
Terra para procurá-los.










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