Nossas reflexões neste post serão um detalhamento, uma “lupa” sobre o Post anterior O Que Está Acontecendo com o Mundo?
Durante uma reunião mediúnica em 2019 na Comunhão Espírita de Brasília, uma experiente médium, pensando nos conflitos intermináveis no mundo e particularmente no Oriente Médio, recebeu uma visão de árabes e judeus brigando, naquela mesma região, com paus, pedras e tacapes há milhares de anos atrás.
Os mentores espirituais da reunião mediúnica desejavam mostrar que, espiritualmente, nada havia de diferente entre aquela época e os dias de hoje, eram apenas os mesmos espíritos continuando a mesma guerra numa nova roupagem material.
Essa explicação corrobora as observações do nosso post precedente, onde concluímos que o homem terreno não evoluiu espiritualmente, apenas aperfeiçoou as soluções para dar vazão aos mesmos sentimentos primitivos de sempre.
Efetivamente, se observarmos o passado multimilenar dos povos europeus e eslavos atualmente em conflito, percebemos também a mesma série histórica belicosa, onde o Espiritismo permite ver claramente os mesmos atores recapitulando, em novas vestes carnais, as mesmas velhas atitudes destrutivas do passado.
Os americanos
podem também ser facilmente incluídos no grupo europeu como reencarnação
coletiva do povo romano, conforme explicado por Divaldo Pereira Franco e muitas
outras respeitáveis fontes espirituais.
Analisando as preferências de cada um desses povos, vemos nítidas correspondências entre o impressionante império romano e o atual império americano, o qual, sem dúvidas, é uma reencarnação coletiva do império anterior que evoluiu muito materialmente em relação ao pretérito, porém, ainda guarda muitas características do seu passado como ilustramos sinteticamente acima, onde destacamos, também, a nítida tendência pelo domínio e conquista que tanto caracterizava o povo romano.
Em todo o caso,
há um adágio que serve muito bem para esse ciclo vicioso das civilizações: “o
mal é autofágico”, ou seja, ele carrega, no seu bojo, a semente da sua autodestruição.
Senão vejamos.
Como também citamos anteriormente, esses povos contumazes em hábitos belicosos hoje têm à sua disposição quase 15 mil artefatos nucleares capazes de destruir o mundo inteiro pelo menos 100 vezes, como se uma só não bastasse.
Não é à toa que
se diz que “a próxima guerra mundial não será apenas a mais rápida, mas também
a última”, até porque não deverá restar quase nada para continuar a história
depois disso.
Assim, pelo
próprio curso natural do progresso humano, ou os povos beligerantes aprendem a
viver em paz ou serão extintos pelos seus próprios vícios bélicos.
Ou melhor, de uma forma ou de outra, seja pelo Amor ou pela dor, a Paz se fará na Terra.
Há muitos
espiritualistas que acreditam que não há mais esperanças para essas
civilizações dominantes de hoje, o que pode ser verdade, porém, por outro lado,
o fato de ainda estarem encarnados nesse fim de ciclo pode significar justamente
o contrário, ou seja, que eles e todos nós ainda temos chance.
Além disso, o grande povo europeu (EUA incluído) tem grandes méritos:
1. Mesmo após duas grandes guerras ambas vitoriosas, em 1945, ele criou a Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de “preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra, que por duas vezes, no espaço da nossa vida, trouxe sofrimentos indizíveis à humanidade”, como bem escrito na Carta que fundou essa Organização.
2. E a ONU que eles criaram, graças aos esforços deles mesmos, tem cumprido muito bem a sua missão, pois, se ao longo de todo esse tempo, não se atingiu o céu da paz mundial, também não se caiu no inferno de uma terrível e derradeira guerra mundial, o que já foi destacado por Chico Xavier como sendo uma impressionante conquista da nossa humanidade (assista ao vídeo A Data Limite Segundo Chico Xavier).
3. Realizou, ainda, um gigantesco esforço de paz
regional com a criação da União Europeia em 1993 e a unificação da moeda no
Euro em 1999, atos esses únicos de união e fraternidade, os quais, nem aqui nas
pacíficas províncias sul-americanas, foi realizado ainda.
4. É também líder das principais iniciativas de preservação da Divina Mãe Natureza que outrora tanto depredaram, buscando soluções tecnológicas para diminuir os efeitos nocivos da “pegada humana” no planeta.
Enfim, reiterando posts anteriores, ainda há esperança e tudo depende de nós mesmos, o futuro não está determinado, ele não passa do resultado das escolhas que fazemos no presente.
Há sim, profecias
respeitadas sobre grandes catástrofes, mas elas são avisos, alertas, os quais só
ocorrerão se, e somente se, as grandes nações do planeta insistirem
coletivamente no caminho do conflito, do egoísmo, da dor e do sofrimento.
Aqui, na Pátria do Evangelho, cabe-nos orar o que pudermos pela Paz, para que os povos envolvidos na atual perigosíssima beligerância escolham o Amor, o Caminho do Cristo, o melhor e infinitamente mais fácil caminho para que Seu Reino se estabeleça na Terra. Oremos. 🙏🏼
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