Para os que têm
“olhos de ver”, os difíceis momentos que todos nós e o mundo inteiro estamos
passando não deixam mais dúvidas, tanto entre espiritualistas como entre
estudiosos do mundo material: estamos marchando, a passos largos, para uma Grande
Transformação na humanidade.
O tema tem sido
tratado em nossas análises anteriores sem muitos pormenores, porém, aqui, abordaremos
ele diretamente, ressaltando que o mesmo já foi alvo de um estudo profundo e detalhado do Apocalipse – O Livro
das Revelações – onde foi explicado por que este é o período que marcará o Fim
dos Maus Tempos na Terra.
Esse momento é muito
precioso e bastante auspicioso para todos nós encarnados, onde não só Espíritos
deste orbe, mas também de outras esferas rogaram para aqui encarnar nesse
período e assim aproveitarem a maravilhosa oportunidade de viverem a Transição
Planetária, acelerando, com isso, o seu próprio processo espiritual.
Nesse período não
apenas de mudanças, mas de profundas transformações globais, onde a teimosia no
erro será varrida definitivamente da Terra, está previsto que a própria Mãe
Natureza contribua para esse gigantesco passo a ser dado pela humanidade,
modificando-se de forma impressionante para que uma nova civilização, fundada
na espiritualidade e na cooperação mútua, possa enfim florescer em paz neste
orbe.
Aliás,
reiteramos que esse evento já aconteceu pelo menos uma vez no planeta e já o estudamos
em detalhes no post sobre O Grande Filtro das Civilizações Inteligentes.
Até o homem
dito inteligente, porém espiritualmente inferior, deverá contribuir para o Grande
Evento com a sua belicosidade, como se fosse um instrumento bruto e inconsciente
da Mãe Divina para catalisar o processo de transformação, equivalendo aos
vulcões, terremotos e outros elementos transformadores de natureza primitiva do
nosso habitat.
Na verdade, esse
é um mecanismo de autorregulação da Sábia Mãe Natureza para os seres
inteligentes onde, se a criatura na era da razão atingir um certo grau de
conhecimento e poder, mas não aprender a viver em paz com o seu semelhante, ela
se autodestruirá.
E isso não deveria nos surpreender, afinal, a Mãe Natureza, Ser Consciente como concluímos em post anterior, sabe lidar muito bem com todos os seres que ela mesma criou na Terra, inclusive o próprio homem.
Como exaustivamente alertado por inúmeras fontes há milênios, essa transformação planetária deverá ser penosa como as dores do parto, porém, elas também serão relativamente passageiras e até gratificantes diante da belíssima criança que nascerá, a Nova Jerusalém (Apocalipse 21:1), a Nova Civilização do Terceiro Milênio.
Mas essa Grande Transformação não poderia acontecer sem tanta dor? Claro que sim!
Se o Rei Ramsés
no Êxodo (7:14 a 12:31) tivesse
decidido obedecer às Ordens Divinas e libertasse o povo judeu logo quando viu a
primeira praga do sangue no Rio Nilo, ele não precisaria ter sofrido todas as
outras nove pragas! Por outro lado, se ele teimasse mais do que o fez, teria
sofrido não apenas dez, mas outras dúzias e dúzias de pragas, até que cumprisse
a determinação Divina!
Dessa forma, a
Suprema Existência, que – repetimos – é mais real do que nós mesmos e provamos
isso em post anteriores, deixa muito claro nas Escrituras como Êxodo, Jonas, A Parábola do Filho Pródigo
(Lucas 15:11-32), etc., que o que Ele quer mesmo é a transformação não o sofrimento
do homem, que se faz necessário apenas para que a humanidade tome o caminho
cooperativo para o seu próprio bem e sobrevivência.
Uma forma de
bem compreendermos o desafio e ao mesmo tempo o convite que se abre para nós nesse
fim de ciclo, seria nós vermos os aspectos básicos da Nova Civilização
do Novo Milênio projetado pela Suprema Inteligência, modelo esse que vigora
entre todas as civilizações avançadas do Universo.
Esse tópico, de
tão importante, será abordado em detalhes no próximo post, porém, podemos
adiantar que a humanidade, hoje essencialmente egoísta, passará a ser integrada
basicamente por seres que buscam efetivamente a verdadeira Caridade entre
os homens, como o Cristo de forma tão simples e sublime explicou quando apresentou
qual seria o seu critério para a Grande Seleção da humanidade no Fim dos
Tempos (Mateus 25, 31:46):
Utilizamos aqui o termo “buscam a verdadeira Caridade” pois a Nova Terra que se avizinha ainda não será dos homens santos, mas dos que buscam a santidade. Ainda deficitários no Amor ao Próximo, são homens que já se convenceram que esse não somente é o melhor, mas o único caminho possível, pois todos os outros já lhes mostraram os seus amargos frutos.
O homem em geral no planeta ouve o Evangelho em toda parte, mas sequer cogita em viver a Fraternidade na sua vida julgando essa proposta sem sentido prático, ilusória, etc., entregando-se ao egoísmo nas suas diversas formas: ganância, cobiça, guerra, conflitos, inveja, indiferença e assim por diante, selando dessa forma o seu destino, que não será na Próxima Era deste planeta.
Mas, mesmo com
tanta teimosia, o Senhor é Todo Amor e nós os Seus Filhos.
Bastaria
buscássemos coletivamente o Senhor, pedindo a Sua Misericórdia para nossas
faltas milenares, rogando mais tempo para nossa corrigenda e comprometendo-nos
a trabalharmos duro em nossa reforma íntima, que é a base da real transformação
do mundo, e todo o Apocalipse se afastaria de nós como por encanto, sendo na
verdade por Amor de Deus.
Porém, não há o
menor sinal de que isso possa acontecer. Iludidos e imantados às coisas do
mundo, a maioria da humanidade se pensa “desperta”, porém, dorme profundamente diante
dos assuntos urgentíssimos da Realidade Maior.
Dessa forma,
ela “atrai” para si o Anjo da Dor Coletiva para o seu despertar, e esse
maravilhoso benfeitor da nossa evolução não se fará de rogado e virá em nosso
socorro, para que avancemos de vez para o Mundo de Regeneração, a belíssima
próxima etapa da Terra na escala de progresso dos mundos habitados.











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