Em nossas reflexões,
temos concluído sobre a inviabilidade da atual Sociedade Competitiva para a
continuidade da nossa humanidade.
Neste texto,
abordaremos um ângulo mais abrangente e elevado do tema para então voltarmos às
Sociedades competitiva e cooperativa, obtendo com isso ainda mais conclusões
importantíssimas para o futuro próximo da nossa humanidade.
Também como nos
textos precedentes, reiteramos que, desde a descoberta da Lei da Entropia na 2ª
metade do Sec XIX, Deus não é mais uma crença dependente das nossas preferências,
mas um fato científico evidente e facilmente constatável, como demostramos
no Post relativo ao assunto.
Naturalmente,
esse reconhecimento acarreta uma infinidade de dúvidas tais como a Sua natureza;
características; intenções ao criar o Universo, a Terra e a humanidade, etc.;
porém, aqui, consideraremos apenas que Ele, o Único, a Suprema Existência
Criadora e Mantenedora de todo o Universo, como um Pai para um filho, buscou
fazer-Se entender com a Sua humanidade por meio de inúmeros Mensageiros, e
a humanidade, por sua vez, traduziu esses contatos celestes nas grandes
religiões do planeta.
Nesse contexto,
essas religiões podem ser consideradas as diversas interpretações da Mensagem
Divina, as quais o homem adaptou aos seus modos, costumes e, infelizmente, aos
seus defeitos também, daí as incontáveis atrocidades praticadas por certos
religiosos em nome de Deus, as quais na verdade deveriam ser atribuídas ao movimento
religioso, não a Deus.
O movimento
religioso são as ações dos homens na Religião e não a Religião em si, a
qual é, em suma, o Pensamento da Divina Existência dirigido ao homem.
Dessa forma,
voltando à questão da nossa sociedade, podemos reconhecer que, independentemente
dos enxertos humanos nas Comunicações da Suprema Existência, um dos pilares fundamentais
do Pensamento Celeste, o qual o homem por sua vez busca sistematicamente
ignorar para o seu próprio martírio individual e coletivo, é justamente a Sociedade
Cooperativa, Solidária ou Fraterna, precisamente o oposto da sociedade
competitiva que hoje praticamos na humanidade.
Baseada em John Locke e Adam Smith, a atual sociedade competitiva atesta essencialmente que o “cada
um por si” gera um bem coletivo, porém, isso não passa da seleção natural de Darwin (1809-1882) aplicada impiedosamente pelos mais fortes sobre
os mais fracos da coletividade humana.
Para nos fazer
entender melhor e mais rapidamente sobre o tema, circunscrever-nos-emos primeiro
às Comunicações da Suprema Existência traduzidas pela Bíblia, destacando que as
mesmas estão em todas as grandes religiões do planeta, apenas com as adaptações
culturais/temporais já comentadas.
Sobrevoando as alegorias necessárias para o Ser Divino comunicar-Se com culturas ainda muito primitivas, como um Pai explicando para uma criança, o Supremo mostra-se imensamente paciente ao longo da história da humanidade, mas, ao mesmo tempo, deixa muito claro que a Sua Paciência é infinita, mas a Sua Tolerância tem limites, como claramente demonstrado em Noé (Gênesis 6:1), Sodoma e Gomorra (Gênesis 19:1), as 10 pragas do Egito (Êxodo 7:14), etc.
Se é assim,
então o que podemos dizer da Posição Divina diante da sociedade competitiva
moderna, o oposto qualificado do Pensamento do Cristo, o egoísmo estrutural que
já gerou tanta dor, sofrimento e miséria em escala global?
Sob imagens fortes
e impactantes, o Supremo Ser não só antecipou a ocorrência da nossa
sociedade egoísta/materialista, como também garantiu que a Sua Tolerância para
com ela também terminaria como aconteceu nos grandes episódios bíblicos
mencionados anteriormente, bem como revelou as providências que tomaria a
respeito, tudo cuidadosamente registrado para a posteridade no Seu último
livro sagrado, o Apocalipse – o Livro das Revelações.
Lá, numa
interpretação bem fundamentada a qual pode ser vista em detalhes na série de vídeos acerca do Apocalipse, vemos, conforme o esquema a seguir, repetidas
vezes na forma de alegorias impressionantes para melhor fixação na mente humana
em todos os tempos, três grandes fases:
1. as Ações dos Homens – o mal na forma de
Selos e Prodígios;
2. a decisiva Resposta de Deus – a dor
coletiva corretiva, simbolizada por Trombetas e Taças; e
3. a Nova Era – o fim das dores e sofrimentos, o Reino da Suprema Existência, a permanente Paz e Bem-Aventurança em escala planetária, a Conclusão do Projeto Divino para nossa humanidade.
E
como já concluímos que a Sociedade Competitiva é incompatível com a Paz e a
Fraternidade delineadas no Grande Projeto, podemos deduzir que o Supremo a considera
como um obstáculo, algo a ser removido para a concretização da Sua Obra. Ele
não poderia ser mais claro a respeito no Livro das Revelações:
“Caiu,
caiu a grande Babilônia”
“não
haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas
são passadas”
Para embasarmos
ainda mais essas conclusões, reiteramos que os portadores dos Alertas Divinos
não se circunscreveram à Bíblia.
Com “olhos de ver”, testemunhamos Mensageiros Celestes do oriente ao ocidente, nas mais diversas formas e para todas as grandes culturas do planeta: Nossa Senhora de Fátima; Nossa Senhora de Lourdes; Edgar Cayce; Papa João XXIII; Chico Xavier; Pietro Ubaldi; Divaldo Pereira Franco; os Maias; os antigos egípcios; a tribo americana Hopi; Sathya Sai Baba; toda a lavra espírita; etc. – todos unânimes em avisar que este é o momento do fim da Tolerância Divina para com o mal incrustrado na coletividade humana, o qual a Sociedade Competitiva representa tão bem.
Mas, ao mesmo
tempo, a previsão da grande destruição é um aviso não uma fatalidade, pois é o mal
que precisa ser eliminado e não o próprio homem, o qual apenas sofrerá na
medida em que insistir em se manter unido ao pecado que está sendo removido.
Exemplo: se o Rei Ramsés no Êxodo tivesse decidido escutar Moisés e liberar o povo judeu logo quando viu a primeira praga do sangue no Rio Nilo, ele não teria sofrido todas as outras terríveis nove pragas!
Por outro lado, se ele teimasse ainda mais do que o fez, teria sofrido outras dúzias de pragas até que cumprisse a determinação do Ser!
Dessa forma, Deus deixa muito claro nas Escrituras como Jonas (Cap 4), A Parábola do Filho Pródigo (Lucas 15:11-32), etc., que o Ele quer realmente é a mudança não o sofrimento, que somente se faz necessário para que a humanidade tome o caminho cooperativo para o seu próprio bem e sobrevivência futura.
Diante do
exposto e refletindo sobre os mais recentes acontecimentos globais, podemos
facilmente considerá-los como as primeiras Trombetas do Apocalipse para a
derrocada da Sociedade Competitiva e, ao mesmo tempo, convites para que façamos
uma Sociedade Cooperativa por nós mesmos, acelerando o processo e diminuindo a
nossa própria dor coletiva nessa transição.
Torna-se muito claro, também, que, se insistirmos nesse grave erro coletivo tentando manter a competição entre os homens, enfrentaremos as dolorosas consequências enfaticamente exaradas pelo Amor Supremo no Apocalipse, mas evidentemente não é o que Ele quer, muito pelo contrário, senão, nós não seríamos tão insistentemente avisados!
Enfim, nós não precisamos
sequer discutir a veracidade das nossas conclusões, basta aguardarmos os
próximos eventos globais para confirmarmos as nossas constatações e, nesse
ínterim, quem tiver Fé no Ser, que ore, coopere e trabalhe para o Bem, a Paz
e a Fraternidade da humanidade contribuindo, dessa forma, com a sua parte
na redução das dores do parto necessárias para o Fim dos Maus Tempos sobre a
Terra.












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